Em cada prisma se repete
Escorrega pelos dedos
Ou desliza sob o espaço
Rei da história, aquece corações vazios
Amornece sentimentos tardios
Pontos insignificante a girar
Que sobrevivem ao mistério
Brilham intensamente até esvaziar
Eliminado critério
Enxergo por um instante passar
Depois caio na inércia de desejar
Que não mais exista para me perturbar
Pois hipinotiza vê-lo se arrastar,
Preocupa, ao voar,
E adormece não buscar.
Thaís de Sá
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