quinta-feira, 22 de abril de 2010

Incontrolável Inconsciente

Às vezes penso no amanhã e não vejo nada pelo simples fato de não saber o que estou fazendo hoje, as pessoas entram e saem de minha vida como se eu sugasse o que há de melhor em cada um, ou como se cada um sugasse o que há de melhor em mim, ainda não sei ao certo qual seria das duas alternativas…
Me interessa pensar nisso, e deixo somente fluir as palavras em minha mente e escrevê-las tal qual como penso, para ver no que vai dar, se percebo o que estou sentindo, por que não consigo identificar, dar nome a esses lapsos de inconsciência que me toma conta, não sei identificar…
Fecho os meus olhos e tento entender os motivos de tão grande entrega ao meu inconsciente, por que não é controlável pra mim? Simplesmente não é controlável, faço o que tenho vontade e não tenho vontade de mudar, mesmo que me atrapalhe não quero mudar.
Só quero pular no abismo, me jogar para sentir o doce vento no rosto e a sensação de pseudo-liberdade, na escuridão para não ver nada só sentir a emoção, trocando o infinito pela notória satisfação de um momento de pura vaidade.
Thaís de Sá

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Saudades...

Em um grande e belo momento de minha vida conheci algo que me apoiou por muito tempo, momentos dificeis pude superá-los através dessa belíssima arte, que me envolve em seus doces tecidos e me acalenta ao som de seu coração... Hoje, olho para os retratos de sua passagem por meus caminhos, na realidade foi por um longo tempo vida para mim, onde eu corria para seu braços e me embalava em sua canção, que pena que atualmente esteja me afastando de suas delicadas mãos, que pena... Infelizmente não se é reconhecida como deveria, e ainda limitada suas pernas para que alcançe todos de qualquer situação financeira, mesmo por que sua arte é mãe e inspiradora de muitas outras... No mais o que posso dizer é que tenho muitas saudades de seus movimentos, horas sutis, horas ritmicos, suaves e alongados, resistentes, fortes e expresivos, dando vida as formas que só uma bailarina pode enxergar. Thaís de Sá