sábado, 25 de dezembro de 2010

Uma nova Amizade



Difícil pra mim, me entregar a uma nova amizade
Relembrar histórias antigas e contá-las pra lhe deixar a par de tudo que me criou
De tudo que me levou até você
Muito difícil pra mim! Mas enfim você conseguiu me tirar de meu ciclo de vivências
E me trouxe outra realidade
Que nem sempre preciso ser forte
Ser o apoio, ser a graça
Que posso me despir das máscaras
Que você me aceitará, me apoiará
Será minha verdadeira amizade
Que realmente preencha meus momentos sombrios e que estou tão acostumada a ultrapassá-los sozinha, com meus pensamentos, lágrimas, textos, enfim ...
você pode escutar e ver quem sou e não me abandonará!

Thaís de Sá

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Espírito de Natal


O que mais me incomoda na vida é o cotidiano, o repetitivo, o emblemático, o oficial. Essas datas festivas que não passam da meralidade compulsiva de consumir (pode-se dizer merdalidade).
Esse egoísmo, mercantilismo, dar para receber, reter para ter, essas mesmas luzes piscando, mesmos filmes e músicas, mesmas bebedeiras e mortes trágicas, mesmos abraços, desejos e promessas.
Onde o verdadeiro símbolo fica imerso na futilidade dos shoppings centers, bares e doações de final de ano.
Claro, pois o final do ano é época de confraternização e amor. Mas isso não seriam todos os dias? O que não entendo é que as pessoas escancaram a boca e engolem tudo que é lhe enfiado garganta abaixo, inclusive essa sutil violência.
Papai Noel, coelhinho da páscoa, não existem, porque se existem tiraram férias prolongadas ou estão “trabalhando” na política brasileira (o que não deixa de ser férias), com certeza irão ganhar muito mais, e ainda sairão impunes e se reelegerão quantas vezes quiserem.
É mais fácil guardar dólares na cueca do que sair presenteando cada criança boazinha, (e como o Papai Noel ficaria rico, imagine o tamanho da cueca dele!), mas isso não vem ao caso, o que importa mesmo é o espírito de natal que é regado a vinho, panetonne, uma ceia em família e muitos presentes, o que me espanta é que mais da metade da população brasileira não pode ter esse natal que é vendido na televisão, significando então, que eles meus amigos não tem natal, ou será nós?
Porque natal mesmo não tem nada a ver  com roupas, ceia, bebidas ou presentes caros, natal é um estado de espírito que está ficando cada vez mais difícil comprá-lo.

Feliz Natal...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Será o contra que me mantém à favor?


Tenho percebido que as pessoas que se importam comigo tendem sempre a se meter em minhas decisões, como se eu não soubesse o que estou fazendo, escolhendo, preferindo para a minha vida, e muitas vezes esse intrometimento me faz agarrar mais no osso como um cachorro faminto, mesmo que eu saiba que dali pode não sair mais nada, permaneço, somente pelo o fato de não aceitar o conselho jogado na minha cara, a falta de confiança em mim, e o poder de me fazer sentir insegura, então simplesmente me agarro na única coisa que me mantém por cima, minha decisão!
Mas, isso estará alterando minhas preferências? Será o contra que me mantém à favor? Difícil de dizer quem sou quando sou manipulada pelas ações dos outros, quando paro para pensar que pode não existir nada além dessa interação... e de volta estou às minhas incógnitas! 
É interessante como a não aceitação perturba, as pessoas nunca conseguem aceitar quem você é totalmente, sempre buscam semelhanças e o que não se assemelha ou incomoda por se assemelhar, não é aceito e de volta você é excluído, não totalmente, mas, uma parte de você é, mas se somos tudo, quando excluem uma parte de mim, não estão me aceitando como sou.
Porque sempre tem um plano para como eu devo ser? Será a vida um jogo de lego? Eu devo sempre procurar me encaixar no sistema? Isso não é felicidade! Não para mim, não soa verdadeiro com os outros nem comigo mesma.