Uma porta quer tragar-te, por favor não vá.
Te espero aqui de braços abertos, mas sua demora faz minhas pernas tremerem e caio de joelhos.
A chuva marca o nascimento da morte.
Anjos consolam-me a dor adquirida.
Um dia poderei te ver novamente
Agora meu sacrifício é não sofrer, pois são minhas lágrimas o reflexo de sua dor
Agora o vazio, o silêncio e as canções
Dizem meus sonhos e minhas tristezas
Olho pela janela e a chuva cai, relembrando-me
O seu dia e a minha angústia
Mas agora o tempo passa e está ficando cada vez mais nublado
Com um sopro o vento traz de volta aquela força misteriosa
Que destrói e dilacera meus anseios.
Thaís Sá
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