domingo, 21 de outubro de 2007

Brisa


Sinto a brisa tocar meu rosto, meus pensamentos brotam como uma semente que germina. Sinto-me só. Sem começo, sem meio, com fim... Meu horizonte é o nada, uma infinita estrada que percorro sem chegar a lugar nenhum. Prisioneira de meus anseios vago pela multidão, rastejo pela escuridão... Minhas feridas inflamam e a dor me consome, eu não choro, mas sinto falta das lágrimas que deliciavam-se da minha face... Elas esfriavam meu rosto e junto com a brisa acalentavam minha alma.

Thaís Sá

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