sexta-feira, 28 de março de 2008


Eu entendo que eu posso ver uma luz lá embaixo
Abaixo do meu patético e auto-indulgente buraco.
Vencido eu concedo e me movo pra mais perto. Eu posso encontrar conforto aqui
Eu posso encontrar paz no vazio. Que patético
está me chamando

E no meu momento mais sombrio, fetal e chorando.
A lua me conta um segredo. Minha confidente.
Não importa quão cheio e brilhante eu seja, esta luz não é minha própria
Um milhão de reflexões de luz passam sobre mim
Sua fonte é brihante e infinita.
Ela ressucita o desesperado
Sem ela nós somos satélites sem vida sonhando sonhos.
E enquanto eu puxo minha cabeça pra fora eu existo sem dúvida alguma
Não quero estar aqui embaixo alimentando meu narcisismo
Eu devo crucificar o ego antes que seja muito tarde
Eu rezo para que as luzes me erguam antes que eu me consuma.
antes que eu me consuma.

Então crucifique o ego antes que seja muito tarde
Para deixar para trás esse lugar tão negativo e cego e cínico
E você vai entender que somos todos uma só mente
Só deixe a luz tocá-lo e deixe as palavras escaparem
Só deixe-as passarem, trazendo para fora nossa esperança e razão.

antes que eu me consuma.

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