terça-feira, 1 de abril de 2008

Desabitado Corpo


Nebulosas palavras perduram em escuras profundezas. Mentes poluídas que me encorajam, A sujar minhas botas com lama. Fecho os olhos para não ver as horas escoarem, E entrego o relógio de minha alma. Noites insistem no assombro de meu sofrimento. Elementos a andar, percorrendo ruas ao luar, Me levam a rastejar entrelaçando dedos em meus cabelos. Correntes a tilintar, arrastando-me pelo cimento. Desabitado corpo a me enxotar, desumano encontro e meu espanto. Perversos sorrisos a comandar a linha de meu pensamento, Perversas mãos a executar comandos frios, cruzes e aprisionamentos.
Thaís de Sá

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