Tal azáfama que se faz presente
Faz-me parar de olhar para trás
Áustera loucura que cometi em tempos descrente.
Púdico horror que aterroriza, mas...
Sem a tolerância de meus erros, não seria eu descrente,
Seria eu mais uma a orar fervorosamente,
Sem nenhum pecado a declarar,
Sem nenhum sangue a chorar,
Estaria eu presa novamente,
Nos laços da pureza e nenhuma experiência a contar,
Porque não haveria de conhecer o amor,
Sem ter sentido a amargura da dor.
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