quarta-feira, 31 de março de 2010
Sem Forças
Não sei por que isso acontece,
Esse incômodo silêncio, esse vazio, essa falta
Falta do que nunca conheci,
Rasgando vagarosamente, mastigando,
Prometendo ir embora no futuro.
Futuro que nunca chega.
Sempre é presente ou passado,
Pois, o revivo dia-a-dia,
Fazendo sempre as mesmas coisas, as mesmas escolhas, com medo de mudar e alterar o destino.
Destino esse que eu nem sei se existe.
Na verdade, nem sei se sei de alguma coisa
Só são incertezas que chegaram um pouco tarde, em um momento de poucas revoluções
Uma metástase de desanimo, de pouca solução, de pouca Fé...
Sem forças para mudar o caminho, para escolher ou simplesmente parar,
Só andar e continuar e ver no que vai dar sem me importar.
Thaís de Sá
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